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Assédios


A noção de assédio é dinâmica e depende do ambiente comunitário e das pessoas implicadas. Temos diversos tipos de assédio: sexual, psicológico e moral. O assédio corresponde ao uso de algum tipo de força – física, psicológica, financeira, organizacional ou afetiva – para se obter, sustentar ou suprimir ‘benefícios’ que não seriam permitidos sem o uso destes recursos ou pelo simples consentimento.

Hobbes já perguntava: ‘de que serve o poder sem seus privilégios?’ Maquiavel escreve que a questão fundamental do poder é se é necessário pedir ou se é preciso forçar a barra. Portanto o assédio pode ocorrer de maneiras explícitas ou dissimuladas em vários ambientes humanos atravessados por desníveis de tipos de poder. O assédio pode resvalar na sedução ou indução. A diferença é que nestes casos a presença do desejo do ‘objeto’ é mais forte, porém alguns tipos de assédio – como o psicológico – pode velar este efeito do desejo através de uma substituição do desejo da pessoa pelo desejo do outro. O que fazer para lidar com os assédios? O recurso mais imediato é a clareza quanto ao próprio desejo. Quando este recurso falha é preciso recorrer a dispositivos institucionais ou legais de controle, tendo em vista que a atitude de assediar geralmente representa uma atitude de desdém em relação a lei (moral e do outro) ou mesmo um caráter vicioso refratário a limites.

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