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Doenças

​Para as pessoas em geral o adoecimento remete ao sentimento de passividade, à impressão de ter sido acometido por algo inadvertidamente, ou ao sentimento de culpa referido a uma culpa qualquer.

​Para a atividade clínica o adoecimento corresponde a uma demanda de mudança, a uma demanda de atividade no sentido da maneira como a pessoa vive, pensa e sente. Expressa um limite, mais ou menos radical, dependendo da intensidade e periculosidade da doença, até onde aquele organismo conseguiu ir nas suas defesas. Uma característica importante do estar vivo é a de estar aberto às mudanças, às intervenções que podem transformar a maneira como uma pessoa vive, assim como sua maneira de ser. São estas mudanças que correspondem ao principal método de tratamento.

​O adoecimento representa uma ruptura na tríade bio-psico-social na qual nos apoiamos. Qualquer um destes componentes pode afetar os outros quando se encontram em desarranjo. ​Um tratamento é um agente de mudanças, um tipo de resposta ao diálogo que cada um mantém com sua forma de ser e de viver a partir de uma questão colocada pela sua existência, a partir do seu processo de adoecer.

​Apesar da generalidade dos diagnósticos, cada pessoa corresponde a uma singularidade. Apesar dos tratamentos terem um aspecto genérico, as possibilidades de cura dependem da singularidade de como cada um conduz seu tratamento, da relação que se estabelece com os agentes terapêuticos e do ambiente onde se passa tanto o adoecimento quanto seu tratamento.

​O que uma pessoa pode fazer em relação a suas doenças? Tomar uma atitude ativa com respeito às suas condições de tratamento e procurar ouvir o que a doença lhe diz.


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