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Sobre Terapia de Família


A estrutura familiar é o conjunto invisível de exigências funcionais que organiza as maneiras pelas quais os membros da familia interagem.

Atualmente, estão se desenvolvendo modelos de trabalho com famílias baseados em teorias existencialistas, humanistas, fenomenológicas e de construção de realidade. Estas propõem que cada um de nós carrega estruturas de crenças que organizam a realidade como tal e organizam nosso comportamento na base de suposições, algumas claramente cristalizadas em ideologias, algumas em convicções e muitas a partir de atribuições, que fundem percepções e preconceitos.

Num grupo familiar disfuncional os modos de interação entre seus membros vão se cristalizando em distanciamentos, em excessiva interferência na vida uns dos outros ou em alianças entre alguns membros. Os papéis são mal definidos, entre filhos e pais. Do ponto de vista dinâmico, há dificuldade em assumir a função de pais, com responsabilidades e limites e em estabelecer objetivos familiares e organizar-se para atingi-los.

Na situação terapêutica trabalha-se com a família real, presente, na busca de desvendar aspectos relacionais com a comunicação efetiva. Também no enfoque sistêmico existe o chamado estratégico - um modelo mais voltado para o processo do que para a estrutura da família. Propõe a existência de regras familiares poderosas e controladoras do comportamento dos membros da família, evitando a mudança.

A intervenção terapêutica se dá através de estratégias que visam quebrar aquelas regras, via prescrição do comportamento sintomático.

O trabalho da terapeuta é, então, o de buscar esses aspectos causadores de sintomas, focalizando outras relações dentro da família.

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